dezembro 01, 2011

Capelã Mírian em Angola

Voluntária apoia Missões Mundiais em Angola

Por Willy Rangel


A voluntária Mirian Rhamnusia está em Huambo, Angola, onde tem colaborado com o trabalho desenvolvido pelas missionárias Jonilza Gomes Costa e Rosangela Teck, da Junta de Missões Mundiais.

Mirian, que é membro da PIB de Maricá/RJ, chegou ao país africano em 10 de novembro, e desde então tem aprendido muito com o povo de Huambo, além de poder compartilhar o Evangelho com os angolanos.

“Tenho alegria em meu coração pelo privilégio de estar aqui em Huambo, participando e apoiando o trabalho missionário”, diz Mirian. “Não é mais a mesma Huambo de sete anos atrás, na época, com marcas exageradamente visíveis da destruição causada pela guerra”, acrescenta.

“Hoje me alegro em poder caminhar pelas ruas e ver que Deus está permitindo que esse povo tenha novamente uma vida digna com possibilidade de mais emprego e melhores recursos, mas existe, evidentemente, uma enorme carência espiritual”, conta Mirian.

A voluntária relata que pôde perceber, no pouco tempo que está no país, a carência de pessoas preparadas para orientar líderes evangélicos locais.

“Há carência na capacitação e treinamento de pessoas que trabalham com ministério infantil, música, mulheres, educação cristã, discipulado, principalmente nas congregações mais afastadas do centro da cidade, sem falar nas inúmeras carências sociais”, diz. “Deus tem trabalhado de forma extraordinária através dos servos que Ele mesmo aqui colocou”, acrescenta.

Agradeça a Deus pela vida de Mirian e tantos outros voluntários que vão aos campos missionários apoiar a obra missionária e anunciar as Boas Novas de salvação aos perdidos.


Notícia extraída do site: www.jmm.org.br

outubro 27, 2011

PODE O CÂNCER SER UMA DÁDIVA?

O ator Reinaldo Gianecchini gravou um vídeo no dia 6 de outubro para uma associação de pacientes, a Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia). O valor do vídeo é a sinceridade que ele transmite.

Sentado diante da câmera, sem nenhuma super produção, Gianecchini abre o coração. E, por isso mesmo, toca o coração de quem o escuta. São cinco minutos que fazem a gente ganhar o dia.

Em um dos trechos, ele diz: “Acredito que (o câncer) pode ser uma dádiva. Eu e minha família, ao longo do processo, fomos nos iluminando. Buscando uma força que a gente não sabia que tinha. Além disso, recebi do público um amor tão tocante.”

Não é a primeira nem a segunda vez que ouço um paciente de câncer dizer que a doença pode ser uma dádiva. É uma afirmação que sempre me causa estranhamento. Admiro os sentimentos e a fé de quem pensa assim. No entanto, cá com meus botões, penso que se a doença é um presente, prefiro ficar sem essa dádiva.

Não há nada de sobrenatural na gênese do câncer. Ele é decorrente do crescimento descontrolado de uma única célula. A divisão celular permite que nós possamos crescer, nos adaptar, recuperar os tecidos lesados, viver.

O mesmo processo, quando escapa ao controle, permite que as células de câncer cresçam, floresçam, se adaptem. Permite que o câncer viva ao custo de nossa vida. O oncologista Siddhartha Mukherjee resume isso muito bem no livro O imperador de todos os males: uma biografia do câncer(Companhia das Letras): “Se buscamos a imortalidade, a célula de câncer também busca”.

“A célula de câncer é a mais perfeita versão de nós mesmos”, diz o americano Harold Varmus. A descoberta de que o câncer é causado por mutações genéticas ocorridas nas células normais rendeu a ele e a J. Michael Bishop o Nobel de Medicina em 1989.

Para vencer o câncer, portanto, é preciso encontrar formas de prevenir essas mutações. Por que elas ocorrem? Em primeiro lugar, estatisticamente, por causa do cigarro. Ele causa as alterações genéticas responsáveis por 35% de todos os casos de câncer. Outros 15% são provocados pelo álcool. Depois vêm os vírus, a poluição e outros fatores. Apenas 5% são provocados por alterações genéticas hereditárias.

Como se vê, todos estamos sujeitos ao câncer. Acontece com os velhos, com os moços, com os bebês. Com os ricos e com os pobres. Com os altos e magros e com os baixinhos e gordinhos. Com os sedentários e também com os atletas (ainda que em menor proporção). Com os feios e com os bonitos.

É um processo puramente biológico. Pode acontecer comigo e com você, como aconteceu com Giane. Ele menciona, no vídeo, que jamais imaginou que pudesse passar por isso porque é uma pessoa alegre, que não guarda mágoas.

Estamos todos no mesmo barco. Quem ainda não teve um caso de câncer na família provavelmente terá um dia. Por isso é útil saber o que pode ajudar a amenizar o sofrimento do paciente e das pessoas queridas que, de certa maneira, adoecem junto com ele.

Pois é, Giane, o aparecimento do câncer também não é determinado pelo psiquismo. Não da forma como se acreditava no passado. É doença que afeta os magoados, os pérfidos, os maus, os bons, os otimistas, os cativantes.

A regra número 1 é que não existe regra. A religiosidade de Gianecchini parece representar um porto seguro para ele. Mas a fé só faz sentido para quem tem. Não pode ser imposta. O doente que acredita em Deus ou em qualquer outra força superior merece tanto respeito quanto os pacientes que não acreditam.

Não é raro ver um doente receber uma visita no hospital e ser obrigado a ouvir do visitante que uma outra pessoa foi curada de câncer porque Deus a achou merecedora. É triste, para quem ouve, testemunhar a essa divisão drástica do mundo: de um lado, os merecedores. Do outro, os que não merecem. Desse lado, os que têm valor. Do outro, os que não valem nada.

Isso não pode ajudar ninguém. O que ajuda é o respeito. Por tudo aquilo que a pessoa é e por tudo o que ela pensa e sente.



Escrito por Cristiane Segatto

Texto retirado da Revista Época

outubro 06, 2011

Encontro Nacional de Capelanias Hospitalares


O Encontro Nacional de Capelanias, foi cancelado.
Qualquer dúvida entre em contato com a ACEH pelo tel:(11) 25079294.

setembro 10, 2011

Livro: ACONSELHAMENTO A PESSOAS EM FINAL DE VIDA

Nosso propósito, neste livro, é o de estudar os melhores meios de aconselhar um paciente em etapa final de vida e prepará-lo para morrer. Para isso, precisamos pensar em "doença e morte", sobre o fim da vida terrena, e conhecer os efeitos emocionais e espirituais pelos quais passa um doente em estado terminal.

Talvez você não queira trabalhar neste ministério de capelania dentro dos hospitais, porém, mais cedo ou mais tarde, você se verá frente a frente com um parente ou amigo no leito de morte, necessitado de sua ajuda. Como você reagirá? O que poderá fazer?

Quero convidá-lo a pensar sobre a terrível realidade da morte. Descobrir como ela pode ser encarada a partir de uma nova perspectiva, que nos ensine a viver melhor cada dia, quando temos a certeza do nosso destino eterno, após fecharmos os olhos aqui na terra.

Eleny Vassão de Paula Aitken (Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo; licenciada em Teologia pelo Seminário Bíblico Palavra de Vida e tem Mestrado em Aconselhamento Bíblico) é capelã evangélica do Hospital das Clínicas F.M.U.S.P., do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Coordenadora da Capelania Nacional da AEvB.

Preço: R$ 20,00

setembro 08, 2011

Um mergulho para a morte

Calor desesperador, falta de ar, pânico e nenhuma rota de fuga. O mergulho para a morte através da janela de um dos prédios mais altos do mundo. Uma queda de 1, 2, 3... 8 segundos. Cem andares mais tarde, o fim abrupto. O tempo que o leitor levou para ler essas frases é mais ou menos o quanto durou a queda das estimadas dezenas ou centenas que se jogaram das Torres Gêmeas no 11 de Setembro.

O diretor americano Henry Singer passou um ano filmando um documentário com o objetivo de descobrir a identidade de um homem retratado na fotografia "The Falling Man" ("O Homem em Queda", em tradução livre), de Richard Drew, da Associated Press. A foto, que registra a queda exatamente às 09:41:15 daquele dia, tornou-se um dos ícones dos ataques.

Depois de meses de pesquisa e entrevistas, Junod descobriu que a vítima poderia ser Jonathan Briley, um engenheiro de som que trabalhava no restaurante Windows on the World, no topo da Torre Norte. Singer conseguiu convencer a irmã de Briley a dar seu testemunho. Para Guendalyn Briley, os jumpers e a imagem que supostamente é de seu irmão são uma possibilidade para entender melhor a si mesma: “Nunca pensei no Falling Man como se fosse o Jonathan; sempre penso nele como um homem que por um segundo tomou posse de sua vida nas mãos. É possível que aquela pessoa tivesse tanta fé que pensava que Deus o teria salvado? Ou ele estava com tanto medo de vivenciar sua sua morte lá no alto? É algo que nunca saberei porque aconteceu com ele. E espero que, com essa foto, não tentemos descobrir quem é ele, mas sim quem somos nós.”

O fotógrafo disse que, em pelo menos dois dos casos, artigos de jornal comentando sobre a imagem atraíram uma avalanche de críticas de leitores que acharam a imagem perturbadora.

Quanto ao impacto da queda do homem, o teólogo Mark D. Thompson do Moore Theological College diz que "talvez a imagem mais poderosa do desespero no início do século XXI não seja encontrada na arte, literatura ou mesmo na música popular. Pode ser encontrada em uma única fotografia."

agosto 03, 2011

Curso de Capelania Pós Alta Médica

O Curso Breve de Visitação aos Enfermos mudou! ele agora chama-se " Curso de Capelania Pós Alta Médica" - Preparando a Igreja para o cuidado de enfermos a domicílio e também nos hospitais.
Se você se interessa em fazer o curso, veja os locais aonde ele será oferecido. O valor é de R$ 35,00 e as inscrições são feitas diretamente com as igrejas:

24 de setembro - Associação Esperança na Praça
Praça da Cruz Vermelha, 42 - Centro
Pr. Igor (insers@r7.com)


08 de outubro - Igreja em Células Ministério Nova Canãa
Rua Urbano Duarte, 25 - Vila Rosário - Duque de Caxias
Paloma (plmsilva@hotmail.com )


É necessário fazer a inscrição e o depósito antecipados para garantir a sua vaga!

maio 16, 2011

Concurso para Capelão do Exército

O Boletim do Exército n° 19, de 13 de maio de 2011, publicou a Portaria nº 33, do EME, que trata sobre distribuição de vagas para o Processo Seletivo ao CFO/QCO, de CFO Farm , CFO Dent e do EIA/QCM.
As inscrições para o CFO/QC e EIA/QCM estarão abertas a partir de 25 de julho de 2011.em



Estágio de Instrução e Adaptação ao Quadro de Capelães Militares (EIA/QCM)

ESPECIALIDADESVAGAS
Padre Católico Apostólico Romano3
Pastor Evangélico1
TOTAL4

maio 11, 2011

Centro Evangelístico Social de Aprendizagem Recreativa

Missão cristocênctrica que hoje contempla 30 crianças e adolescentes da Comunidade do Barro Vermelho, Estrada Grajaú-Jacarepagua, RJ

COLABORE, DOE-SE

PRECISAMOS DE SUA AJUDA, SEJA ELA DE ORDEM FÍSICA, ESPIRITUAL, MATERIAL OU PROFISSIONAL, DOE UM POUCO DO SEU TEMPO, DO SEU PROFISSIONALISMO, DE SUA EXPERIÊNCIA DE VIDA, DE SUA FORÇA ESPIRITUAL, OU SE POSSÍVEL, SUA AJUDA FINANCEIRA.

CONTA CORRENTE:

BANCO SANTANDER AGENCIA 2248 --C/C 01005839-6.

TELEFONE-21-24238470

abril 26, 2011

PARA TODOS OS QUE CHORAM

Chorar é um ato radical, é o clamor da alma. É derramar a mais pura essência do sentimento em gotas cálidas de emoção. Sim, sabemos que alguns choram de alegria, e que elas podem expressar o nascimento de uma criança, porém hoje vertemos lágrimas por pequeninos tiveram suas vidas ceifadas tragicamente.

Não há palavras que traduza o nó na garganta ante a barbárie vivida na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro. É inaceitável pensar na ideia de que crianças sejam alvo de tamanha brutalidade. Porém é mais inaceitável ainda que alguém tenha acesso tão fácil a armas e munição.

A transbordante violência acontecida nesse ato louco é tão somente o sintoma de algo que é visto em proporções menores todos os dias. Pessoas de todas as idades morrem cotidianamente em nossas cidades vitimadas por armas de fogo. Muitas dessas armas letais chegam na mão de qualquer um porque ainda há uma grande circulação delas e falta de fiscalização do estado. É comprovado que a presença delas nos lares faz também aumentar grandemente as chances de acidentes, suicídios e homicídios culposos ou mesmo dolosos, em vez de servir como mecanismo de defesa.

Em 2005 (ano do referendo sobre o desarmamento), a Rede FALE mobilizou-se com a campanha FALE PELO DESARMAMENTO que, entre outras reivindicações, pedia a adoção de medidas rigorosas para o controle da produção, importação, exportação e circulação de armas de fogo e munição em nosso país, fiscalizando-se também, com maior eficiência, as empresas de segurança privada e polícias, a fim de serem coibidos os desvios de armamentos para organizações criminosas e a imprescindível proibição do comércio de armas para a população civil.

Na disputa do referendo sobre o comércio de armas, os vencedores coordenaram a campanha do VOTO contrário ao desarmamento, foram bancados pela indústria de armas e deram a falsa ideia de que votar “Sim” seria o mesmo que favorecer os criminosos. Hoje a maioria dos crimes e assassinatos são praticados com armas provenientes do mercado legal, prova cabal de que tal alegação não passava de sofisma.

A Bíblia afirma que Deus enxugará dos olhos todas as lágrimas. Sim, é verdade... Mas muitas dessas lágrimas poderiam ser evitadas! Até quando instrumentos de morte serão fabricados com a desculpa de trazer segurança? Quantas outras vítimas involuntárias irão tombar para que nossa gente tome consciência do poder destrutivo das armas? Quantos “brasileirinhos e brasileirinhas” ainda terão suas vidas tomadas pelo terror que nos cerca enquanto o estado brasileiro teima em não criar políticas públicas que fortaleçam uma cultura de paz?

A Rede FALE se manifesta em favor da vida. Para todos que também choram conosco diante da violência acontecida em Realengo, nossa mensagem é:

Chorar é um estado de alma, é ser plenamente humano e totalmente divino. É um bem espiritual que Deus nos dá. É a capacidade de sentir numa época onde a lógica é ter peito de pedra e coração de latão. Felizes são os que choram, pois deles é o Reino de um Deus que por meio do seu sangue reconcilia toda a sua criação. Queremos convocar todos vocês que orem junto conosco para que nosso país converta “...suas espadas em relhas de arado, e as suas lanças em foices”(Isaías 2:4).


Caio Marçal
Secretário de Mobilização Nacional da Rede FALE
mobilizacao@fale.org.br
Twitter: @redefale

Texto retirado do site www.renas.org.br

Concurso para Capelão Naval

Capelão naval

São oferecidas duas vagas de capelães navais - uma para sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana e uma para pastor da Igreja Batista. O candidato deve ter mais de 30 e menos de 40 anos de idade no primeiro dia do mês de janeiro de 2012 (nascidos entre 2 de janeiro de 1972, inclusive, e 31 de dezembro de 1981, inclusive); e possuir, pelo menos, três anos no exercício de atividades pastorais, como sacerdote ou pastor.

O ingresso no quadro de capelão naval será no posto de primeiro-tenente, após o candidato ter sido aprovado e classificado em todas as fases da seleção inicial, ter sido aprovado em todas as fases do curso de formação e no estágio de aplicação.

A seleção inicial terá prova escrita objetiva de conhecimentos profissionais, prova de expressão escrita, seleção psicofísica, teste de suficiência física, verificação de dados biográficos - fase preliminar. A prova escrita objetiva de conhecimentos profissionais e de expressão escrita será no dia 11 de junho.


março 23, 2011

Livro: O MEU DEUS É MAIOR DO QUE O CÂNCER


A dor, a doença, o sofrimento, a morte, é sempre a do outro.
Nós somos os fortes, saudáveis, que cuidamos dos mais fracos, e , por vezes, começamos a acreditar que sempre permaneceremos nesta situação.
Mas nós também somos pegos de surpresa pela enfermidade.
O câncer me pegou pelas costas, traiçoeiramente.
Quem é este Deus que nos permite sofrer?
Ele pode nos confortar e ajudar a viver em meio e além das nossas dores?
Há um propósito no sofrimento?
Como viver à sombra da morte e não ser engolido por ela?

Eleny Vassão de Paula Aitken é capelã hospitalar e missionária da Igreja Presbiteriana do Brasil. Casada com o missionário americano Gavin Levi Aitken, tem 6 filhos e netos. Foi capelã evangélica titular do Hospital das Clínicas da FMUSP por 22 anos, atualmente é capelã evangélica titular do Istituto de Infectologia Emílio Ribas e do Hospital do Servidor Público do Estado. É presidente da ACEH - Associação de Capelania Evangélica Hospitalar, coordenadora da Casa do Aconchego e também mestre em Aconselhamento Bíblico. Autora dos livros: Aconselhamento a pacientes terminais; Aconselhamento a pessoas em final de vida; A missão da Igreja frente a AIDS; Consolo; Dor na Alma; Mal em bem; No leito da enfermidade; Esperança para vencer; O poder do amor.

Para adquirir este livro entre em contato pelo email: acaherj@gmail.com

SAÚDE ESPIRITUAL NA ENFERMIDADE

O espírito firme sustém o homem na sua doença, mas o espírito abatido, quem o pode suportar?" (Pv 18.14).

Sombras surgem em um piscar de olhos

Aquele era mais um exame de rotina. Como era chato ter que romper com o corre-corre, adiar tarefas e separar um tempo para ir ao consultório médico. Mas, em nome da saúde, valia a pena. Como sempre, Marisa não esperava nada de novo. Tendo se submetido aos rituais exigidos anualmente, era continuar a correria da vida que não espera ninguém.

Só que dessa vez, foi diferente. Os olhos da médica estavam sombrios, enquanto fazia o ultrassom da sua tireoide. Ela só balbuciou: "Você deve procurar seu médico com urgência. Há nódulos em sua tireóide". Como Marisa, você, provavelmente, também passou por isso. Do nada, surgiu um "carocinho" meio estranho, alguma coisa que não estava lá antes. Algo que não fazia parte de você.

Como lidar com esse susto, quando a estabilidade da vida é abalada pelo desconhecido? Mil pensamentos bombardeiam sua cabeça, sempre pensando no pior. Lembranças de pessoas com câncer veem ao seu encontro, como um mau agouro para quem ainda terá que se submeter a uma biópsia.

E agora, contar ou não para a família? É melhor esperar pelos resultados, para não alarmá-los antes do tempo. Mas sua mente não para: e seu emprego? E quanto às crianças? E os muitos sonhos e planos? E aquela viagem tão sonhada? E o sonho de envelhecer com saúde, independência e disposição? De que lhe valeram todas as horas na academia e os sacrifícios da dieta, se as sombras do câncer estão ameaçando sua vida?

As médicas parecem gêmeas, em sua maneira idêntica de agir. Após a biópsia, o semblante sombrio, o olhar distante e indireto. Palavras não são necessárias para que Marisa saiba a verdade. Arrisca uma pergunta, para a qual já tem a resposta: "É câncer, doutora?".

Agora não são mais suposições, fantasmas ou pesadelos. É a cruel e inegável realidade. Como lidar com um invasor tão sujo e desonesto que surge de repente tirando a sua paz?


Confissões do fundo do poço

O sono vai-se embora, medo e ansiedade tomam todo o seu ser. O poço é fundo, e nem ao menos uma réstia de luz ilumina seu coração abalado.
Perguntas gritam do fundo de seu ser: "Deus! Por que eu? Por que agora? O que fiz para merecer isso? Há tanta gente má por aí, porque logo eu, que não faço nada de mais, tenho de sofrer?".
Pode parecer, mas não é só você que está passando por esse deserto escaldante. Homens e mulheres, como você e eu, têm enfrentado "o vale da sombra da morte". Um deserto tão tenebroso que o simples pensamento de atravessá-lo sozinha é apavorante.

Mas ninguém está livre desse tipo de pesadelo. Por mais rico, saudável, poderoso e bem-sucedido, temos todos corpos frágeis. Até mesmo um grande personagem histórico, como Davi, não ficou livre desse sofrimento.

De fato, ele foi um grande rei do passado, poderoso sobre nações, uma pessoa muito especial. Um homem tão amado que o significado de seu nome era "homem segundo o coração de Deus". Mas ele também passou pelo vale.

Em meio à dor, compartilhou sua tristeza dizendo: "Sinto-me encurvado e sobremodo abatido, ando de luto o dia todo. [...] Estou aflito e mui quebrantado; dou gemidos por efeito do desassossego do meu coração". (Sl 38.6,8) Quando a dor nos esmaga, tendemos a perder a perspectiva, a desistir de lutar e a entregar os pontos. Se isso acontece, nem os medicamentos nem os tratamentos mais modernos da medicina exercem o mesmo efeito sobre a doença. "O espírito firme sustém o homem na sua doença, mas o espírito abatido, quem o pode suportar?" (Pv 18.14).

Muitas pesquisas científicas realizadas em todo o mundo comprovam o efeito da fé sobre a saúde física e mental. Mesmo que não saibam bem como explicar, pacientes que têm esperança apresentam maior imunidade orgânica e enfrentam melhor o período de hospitalização, recuperando-se em cerca de um terço do tempo, em comparação com outros pacientes com os mesmos males.

Como disse o sábio Salomão, em seu livro de Provérbios: "O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos" (Pv 17.22).

O relacionamento que traz esperança

Que tipo de fé é essa? É fé em dias melhores? É fé de que o problema não seja tão grave? É a fé que os médicos encontrarão a cura rapidamente? É a fé que espera por um milagre? Onde, então, buscar esse tipo de fé que traz a esperança que permanece mesmo na dor, dando-lhe razão para viver e forças para lutar?

Esta é a esperança que só pode ser oferecida pela fé no Deus que nos criou, que nos conhece e tem tanto o poder para aliviar as nossas dores como para curar a nossa alma, dando-nos novas forças e vida nova para crescer e sorrir mesmo em meio às sombras da enfermidade.

Esse Deus é alguém pessoal, próximo e que, por nos amar muito, quer ter um relacionamento profundo com cada uma de nós. Esse relacionamento trará sentido ao nosso viver, e uma nova concepção para cada um dos nossos dias.

O seu amor foi além das palavras, pois ele nos deu o seu Filho Jesus, para que, por intermédio de sua morte, tivéssemos vida ao crermos nele. Ao confiarmos em Jesus, temos perdão de todas nossas culpas e a oportunidade de começar uma vida nova e eterna sob os seus cuidados.

É ele quem nos convida: "Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará" (Sl 37.5).

Ao entregar-se a ele, você encontrará a paz que excede todo o entendimento e gozará do cumprimento de sua promessa: "De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei" (Hb 13.5).

O Pastor de nossa alma nos garante: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo..." (Sl 23.4).

Somente com ele poderemos ter saúde espiritual, mesmo em meio à enfermidade, experimentando sua paz, ao dizer: " O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará". (Sl 23.1)

Eleny Vassão



texto retirado do site: www.mundocristao.com.br


Tuberculose tem cura

fevereiro 18, 2011

ANGÚSTIA DA ALMA



Angústia é o estado de quem está diante de “um afluxo incontrolável de excitações muito variadas e intensas a que é incapaz de responder”; pelo menos foi o que disse o Houaiss. Alma é o conjunto indissociável formado pelo corpo e o espírito humano: pó da terra + fôlego da vida = alma vivente, conforme o Gênesis, livro da Bíblia Hebraica que narra a origem da raça humana. As angústias da alma implicam, portanto, um inevitável estado de excitamento diante de incontáveis possibilidades, tanto para o corpo quanto para o espírito: a dança da alma diante do efêmero e o eterno, o singelo e o sublime, o animal e o divino, a terra e o céu, que se entrelaçam numa unidade de mútua afetação, pois o que o corpo experimenta toca o espírito e o que o espírito penetra faz tremer o corpo.

As angústias da alma nos jogam de um lado para o outro e não sabemos se nos basta um calmante ou uma oração, ou ambos. Não se sabe se o apelo vem da imanência ou da transcendência. Não é possível distinguir o necessário: o pão ou a providência, o aplauso ou o significado, o sexo ou o afeto, o prazer ou o arrebatamento. Na verdade, não sabemos sequer se uns existem sem os outros, ou, por exemplo, onde estará o afeto sem o toque, a providência sem a mesa posta, a realização sem o reconhecimento, o significado sem a aprovação, o êxtase sem a sensação. Pode o faminto experimentar a segurança; a presença conviver com a solidão; o útil permanecer anônimo?

De noite na cama, custo a pegar no sono, pois minha mente não para, meu corpo não aquieta, meu espírito não silencia. O coração acelera, a criatividade dispara, as preces se multiplicam. Outra noite percorri mentalmente, passo a passo e em ritmo lento, os 10Km que percorro quase diariamente em minhas corridas matinais no campus da Universidade de São Paulo (USP). Adormeci. Meu exercício predileto, no entanto, é me imaginar andando sobre as nuvens, calça larga e arregaçada de um algodão leve bege clarinho e um camisão tipo bata, branco, escorrendo para fora da calça. Diante de mim um imenso arquivo de madeira, branco patinado, com gavetas abertas e em cada gaveta uma etiqueta com a inscrição de um objeto de minhas preocupações, ansiedades, sonhos, responsabilidades e amores: uma gaveta para minha esposa, uma para cada um dos meus filhos, minha mãe, meu trabalho, meus amigos, meu futuro, e o paradoxo do mundo distribuído em incontáveis gavetas, que percorro lentamente até mergulhar no sono. Caminho lentamente entre as nuvens, como que flutuando, com o único esforço de fechar cuidadosamente cada gaveta, num gesto de gratidão, devoção e consagração: fechar a gaveta é entregar seu cuidado às mãos de Deus. Assim oro todas as noites. Assim vou desacelerando a alma, diminuindo e cadenciando o coração, tratando cada fantasia e administrando cada conflito... Assim oro todas as noites. E durmo sem saber quais gavetas ficaram por fechar.

Mas a cada manhã, com o sol, também se levanta minha alma. E com ela suas angústias. E sobre tudo, a misericórdia e a bondade de Deus, que me seguem todos os dias da vida. A alma angustiada retoma seu caminho, põe o pé na estrada, mangas arregaçadas, até deitar-se à noite, com o coração batendo acelerado, a mente rodando em velocidade incalculável e o esboço do dia seguinte rabiscado na tela da madrugada. As gavetas estão todas abertas novamente. E lá se vai o andarilho das nuvens, fechar uma por uma, de novo e mais uma vez, até que as luzes se apagam. Todo dia, toda noite. Tudo jamais igual.

Os encontros e desencontros do dia estão nas primeiras gavetas: frases pela metade, falas desconexas, palavras mal-ditas; vergonhas e virtudes; pessoas – de perto, de longe, de sempre; tarefas inacabadas e projetos deflagrados; mais vontades, mais planos, mais promessas, mais, e cada vez mais. Mas as gavetas mais pesadas e difíceis de empurrar são as que carrego comigo durante a caminhada diária. Pego cada uma delas todas as manhãs e as levo para a luz do dia. Nem sempre consigo coloca-las no armário branco do chão das nuvens, e quando ficam amontoadas ao pé da cama, são prenúncio de noites mal dormidas. São estas as maiores angústias. E delas ainda não consegui me livrar completamente. São três as gavetas pesadas: a gaveta da integridade, da criatividade, e da legitimidade.

Minha gaveta da integridade é muito pesada: o esforço sem tréguas, para preservar o coração puro e as mãos limpas. Manter distantes coisas como a inveja, a ganância e a cobiça; o ódio, a mágoa e o ressentimento; o cinismo, a desesperança e a incredulidade; a preguiça, a indolência e a displicência; o orgulho, a vaidade e a prepotência. Conviver com olhares, cartazes e esbarrões; propostas, ofertas e insinuações; possibilidades, oportunidades e devaneios; promessas, presentes e pretensões; notícias, informações e presságios; eu, tu, eles – nós, todo dia, toda hora... viver é mesmo muito perigoso, digo, maravilhoso.

A outra gaveta, da criatividade, não pesa menos: o trabalho incessante para conseguir “the master piece”, a obra prima, o grande feito, a grande sacada, o grande insight, a tacada de mestre. Provavelmente isso tem a ver com o anseio por relevância, aquela coisa de deixar um legado, oferecer o melhor dos talentos e habilidades para o bem comum. Talvez, em termos mais infantis ou egocêntricos mesmo, algo como escrever na porta do banheiro do museu em New York “erk esteve aqui”. Que loucura isso de desejar ser contado entre os gênios da raça... viver é mesmo muito cansativo, digo, criativo.

A última gaveta é mais uma idiossincrasia, uma encucação particular e bem pessoal. Ou, quem sabe, coisa de consciências mais sensíveis. A meu respeito, prefiro a primeira opção; concedo a segunda para pessoas como você. Trata-se da gaveta da legitimidade. Advirto que somente pessoas que se julgam privilegiadas têm que abrir e fechar esta gaveta – ou carregá-la. No meu caso, sofro muito com ela. Desde sempre acredito que Deus marcou um “x” nas minhas costas e colocou alguns anjos especiais no meu encalço. Tenho mais do que preciso e, graças à bondade dos amigos e de pessoas que querem demonstrar sua gratidão para comigo sem que eu nem mesmo saiba o que foi que fiz, acessos que meu dinheiro jamais pagaria. Tenho uma vida boa e me considero feliz e realizado. As coisas onde ponho a mão, geralmente dão certo, e raramente ouço “não” como resposta (sim, é verdade, não peço muito). O problema disso é que toda vez quando me dou conta da minha bem-aventurança, lembro da desventura dos outros. Outro dia li que 7 dólares prorrogam a vida de uma criança por uma semana em algum canto do terceiro mundo. Pronto, já não consigo ir ao cinema sem considerar a legitimidade de gastar para curtir o último do Shyamalan, regado à pipoca e chá gelado. A questão é: num mundo de desigualdades e sociedades miseráveis, o que se pode considerar um prazer legítimo? E me diga lá, por que minha vida – que já foi, sim, tocada pela tragédia – é tão boa, enquanto a de outros – inclusive os que eu amo – sofrem tanto? Enfim, uns com tanto, e outros com tão pouco... viver é mesmo muito injusto, digo, gratificante.

Por essas e outras é que minha alma vai dormir exausta. E haja gaveta pra fechar... Por enquanto, sigo meu caminho sob o epitáfio da Olga Benário: lutando pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo.

Pr. Ed René Kivitz

fevereiro 01, 2011

Aconteceu....




no dia 22 de janeiro de 2011, na Igreja Presbiteriana do Recreio a CAPACITAÇÃO DE FACILITADORES DE RECUPERAÇÃO EMOCIONAL EM EMERGÊNCIAS E DESASTRES. Foi um tempo muito bom, onde aprendemos um pouco mais sobre como cuidar e a importância de nos cuidar para fazer um bom trabalho. Ouvimos a Roseli Margareta, psicóloga e autora do livro " Cuidando de quem cuida" e também o Ageu Heringer, psicoterapeuta e membro do CPPC.
Se você não foi, há no site da igreja o vídeo de toda as palestras ministradas neste dia.

janeiro 15, 2011

Últimas notícias

O Capelão Washington Campello encontra-se na PIB de Teresópolis e nos pede:

- Que toda doação que seja enviada, seja discriminada,para que os voluntários que estejam na distribuição,não percam tempo com essa tarefa. É preciso fazer um inventário de tudo o que é recebido e doado.

- Há a necessidade de carros grandes, pickups, utilitários, para ajudar no transporte das doações. Favor entrar em contato pelo tel: 21-27421979.

- Falta água potável, material de higiene pessoal, entre eles papel higiênico.

- Há famílias que não tem como preparar as refeições e precisam: leite, biscoitos, achocolatados, alimentos que possam ser consumidos na hora e sem preparo.

- Há a necessidade de mais VOLUNTÁRIOS.

janeiro 14, 2011

AJUDA AOS ANIMAIS ABANDONADOS

AJUDE A VISÃO MUNDIAL

DESLIZAMENTOS NO RIO DE JANEIRO: FAMÍLIAS INTEIRAS PERDERAM TUDO. AJUDE AGORA!

"O céu ficou negro, com muito vento, água e terra descendo com uma força que arrastava tudo." conta um sobrevivente.

O pior desastre da história do Brasil já é um dos dez piores deslizamentos do mundo. Até o momento, são mais de 530 mortos na região. Muitos corpos ainda não foram identificados, não se sabe o número de crianças vítimas e muitas famílias aguardam notícias de seus parentes em abrigos improvisados. Com a sua ajuda, podemos acolher os sobreviventes a fim de diminuir a dor e o trauma criado pelo desastre. Muitas famílias perderam tudo, estão em abrigos improvisados e precisam muito de seu apoio para superar o maior drama de suas vídas.

"Um bebê de seis meses, que ficou soterrado por 15 horas, no colo do pai foi resgatado. Os dois foram tirados com vida dos escombros, a mãe do bebê não resistiu e morreu"

Ou através de depósito bancário utilizando os dados abaixo:

Bradesco: Ag. 3206-9 / Conta 461.668-5 / CNPJ 18.732.628/0002-28 (ligue para 0800 7070 374 e confirme o depósito)

Sua doação será destinada para a criação de Espaços Amigáveis, locais de atividades recreativas e lazer dirigidas à população de crianças e famílias afetadas por catástrofes naturais, onde encontram espaço para expressar suas emoções e reconstruir sua percepção positiva diante da vida.

Em nome das famílias que serão beneficiadas, agradecemos sua ajuda.

Celso Fernandes - Diretor Nacional

www.visaomundial.org.br


DOAÇÃO DE SANGUE

O HEMORIO localiza-se na Rua Frei Caneca, 8, Centro - Rio de Janeiro

Horário de funcionamento: todos os dias de semana, de 7 às 18 horas, inclusive finais de semana e feriados.


O HEMORIO dispõe de folhetos para divulgação e esclarecimentos sobre doação de sangue, para obtê-los contactedoasangue@hemorio.rj.gov.br ou Tel: (21) 2332-8629.

O HEMORIO distribui sangue, componentes e derivados para Unidades de Saúde públicas ou que prestem atendimento ao SUS, cadastradas no HEMORIO e licenciadas pelo Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado do Rio de Janeiro.

POSTOS DE COLETA

Estamos precisando de imediato: Água potável, material de higiene pessoal, roupa de bebê, colchonetes e matimentos.

Abaixo segue os pontos de Coleta:
Como fazer doações para os desabrigados na Região Serrana do RJ
Locais que já estão recebendo doações:


Mercadão de madureira

Pib ViVa - Primeira Igreja Batista de Vila Valqueire

Dataprev - Botafogo

Cruz Vermelha - Praça da Cruz Vermelha, 10 – Centro do Rio.
Estão sendo arrecadados: água mineral, alimentos de pronto consumo (massas e sopas desidratadas, biscoitos, cereais), leite em pó, colchões, roupa de cama e banho e cobertores.

Prefeitura de Petrópolis – Igreja Wesleyana; Igreja de Santa Luzia; Sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania.

Os três postos arrecadam doações de água, colchões e materiais de limpeza e higiene pessoal.

Prefeitura de Teresópolis – Ginásio Pedrão – Rua Tenente Luiz Meirelles, 211 – Várzea.
Estão sendo arrecadados: alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal.

Rodovia BR-040 - Concer - Praças de pedágio da BR-040 situadas em Duque de Caxias (km 104), Areal (km 45) e Simão Pereira (km 816), além da sede da empresa (km 110/JF, em Caxias).

A Concer pede que sejam doados, preferencialmente, água mineral, produtos de higiene pessoal e de limpeza, roupas de cama, mesa e banho, além de colchonetes. Nas praças de pedágio, as doações podem ser entregues nos postos do serviço de informação ao usuário da rodovia, que funcionam de segunda a segunda, 24 horas por dia.

Hemorio – Rua Frei Caneca, 8 – Centro do Rio – Das 7h às 18h.
O Hemorio pede que as pessoas doem sangue para as vítimas das chuvas. Os estoques estão quase zerados. Friburgo e Teresópolis solicitaram 300 bolsas, mas o Hemorio não tem como atender.

Pode doar sangue quem tiver entre 18 e 65 anos, mais de 50 quilos e estiver bem de saúde. Basta levar um documento oficial de identidade com foto.

Informações e agendamento pelo disque sangue 0800-282-0708.

Supermercados – Grupo Pão de Açúcar
Postos de coleta foram montados pela empresa em todas as suas 100 lojas das redes Pão de Açúcar, ABC Comprebem, Sendas, Extra e Assaí, em todo o estado Rio de Janeiro para que os clientes possam cooperar com doações de alimentos não perecíveis, roupas e cobertores. A ação acontece até o dia 26 de janeiro.

Locais que recebem doações a partir desta quinta-feira (13):

Polícia Rodoviária Federal - Ver postos abaixo.
Maior necessidade é por água, leite em pó, materiais de higiene e limpeza e colchões.

Postos da PRF que receberão doações:

BR-116: KM 133 (Doações 24 horas)
BR-101: KM 269 (Doações 24 horas)
BR-040: KM 109 (Doações das 8h às 17h)
BR-116: KM 227 (Doações das 8h às 17h)

Rodoviária Novo Rio - Avenida Francisco Bicalho, 1 - Santo Cristo.
A Rodoviária Novo Rio recebe doações para a Cruz Vermelha. Os donativos são recebidos no embarque inferior, das 9 às 17 horas.

Polícia Militar - Todos os batalhões da Polícia Militar do estado serão centros de recepção de doações.

Comandantes dos batalhões recomendam que sejam doados água mineral, alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal.

Viva Rio O Programa de Voluntariado do Viva Rio também iniciou uma campanha de arrecadação de donativos (roupas e mantimentos) para a região serrana. As doações podem ser feitas na sede da instituição, na rua do Russel, 76, no bairro Glória, no Rio de Janeiro. Para maiores informações, o Viva Rio disponibiliza os telefones (21) 2555-3750 e (21) 2555-3785.
A prefeitura de Teresópolis também abriu uma conta bancária no Banco do Brasil, onde a população pode fazer doações em dinheiro, de qualquer valor. Com o nome "SOS Teresópolis - Donativos", ela está disponível na agência 0741-2 do Banco do Brasil, com o número 110000-9.