setembro 10, 2011

Livro: ACONSELHAMENTO A PESSOAS EM FINAL DE VIDA

Nosso propósito, neste livro, é o de estudar os melhores meios de aconselhar um paciente em etapa final de vida e prepará-lo para morrer. Para isso, precisamos pensar em "doença e morte", sobre o fim da vida terrena, e conhecer os efeitos emocionais e espirituais pelos quais passa um doente em estado terminal.

Talvez você não queira trabalhar neste ministério de capelania dentro dos hospitais, porém, mais cedo ou mais tarde, você se verá frente a frente com um parente ou amigo no leito de morte, necessitado de sua ajuda. Como você reagirá? O que poderá fazer?

Quero convidá-lo a pensar sobre a terrível realidade da morte. Descobrir como ela pode ser encarada a partir de uma nova perspectiva, que nos ensine a viver melhor cada dia, quando temos a certeza do nosso destino eterno, após fecharmos os olhos aqui na terra.

Eleny Vassão de Paula Aitken (Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo; licenciada em Teologia pelo Seminário Bíblico Palavra de Vida e tem Mestrado em Aconselhamento Bíblico) é capelã evangélica do Hospital das Clínicas F.M.U.S.P., do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Coordenadora da Capelania Nacional da AEvB.

Preço: R$ 20,00

setembro 08, 2011

Um mergulho para a morte

Calor desesperador, falta de ar, pânico e nenhuma rota de fuga. O mergulho para a morte através da janela de um dos prédios mais altos do mundo. Uma queda de 1, 2, 3... 8 segundos. Cem andares mais tarde, o fim abrupto. O tempo que o leitor levou para ler essas frases é mais ou menos o quanto durou a queda das estimadas dezenas ou centenas que se jogaram das Torres Gêmeas no 11 de Setembro.

O diretor americano Henry Singer passou um ano filmando um documentário com o objetivo de descobrir a identidade de um homem retratado na fotografia "The Falling Man" ("O Homem em Queda", em tradução livre), de Richard Drew, da Associated Press. A foto, que registra a queda exatamente às 09:41:15 daquele dia, tornou-se um dos ícones dos ataques.

Depois de meses de pesquisa e entrevistas, Junod descobriu que a vítima poderia ser Jonathan Briley, um engenheiro de som que trabalhava no restaurante Windows on the World, no topo da Torre Norte. Singer conseguiu convencer a irmã de Briley a dar seu testemunho. Para Guendalyn Briley, os jumpers e a imagem que supostamente é de seu irmão são uma possibilidade para entender melhor a si mesma: “Nunca pensei no Falling Man como se fosse o Jonathan; sempre penso nele como um homem que por um segundo tomou posse de sua vida nas mãos. É possível que aquela pessoa tivesse tanta fé que pensava que Deus o teria salvado? Ou ele estava com tanto medo de vivenciar sua sua morte lá no alto? É algo que nunca saberei porque aconteceu com ele. E espero que, com essa foto, não tentemos descobrir quem é ele, mas sim quem somos nós.”

O fotógrafo disse que, em pelo menos dois dos casos, artigos de jornal comentando sobre a imagem atraíram uma avalanche de críticas de leitores que acharam a imagem perturbadora.

Quanto ao impacto da queda do homem, o teólogo Mark D. Thompson do Moore Theological College diz que "talvez a imagem mais poderosa do desespero no início do século XXI não seja encontrada na arte, literatura ou mesmo na música popular. Pode ser encontrada em uma única fotografia."