Em seu primeiro encontro com todos os discípulos após sua ressurreição, Jesus soprou-lhes o Espírito e disse “Assim como o Pai me enviou, eu os envio” (João 20.21). E assim como Jesus, a natureza da nossa missão é sacrificial e envolve o sofrimento. Não o sofrimento intencional, masoquista. Mas sim o sofrimento como consequência da decisão de enfrentar o caos do mundo e de sentir as dores dos aflitos. Quando enfrentamos o sofrimento, emergimos na realidade da vida, sem negar suas cores fortes e seu gosto amargo.
Enquanto choramos com os que choram devido os deslizamentos no Rio, os tremores de terra no Haiti e no Chile, e as tragédias cotidianas e anônimas no Brasil e em todo o mundo, somos chamados por Jesus a continuar sua missão de restaurar e redimir todas as dimensões da vida, apesar do sofrimento. Para isso, contamos com a doce e certa presença do Espírito Santo.
Texto retirado do site: www.renas.org.br
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