setembro 21, 2013

ALEGRIA INDESTRUTÍVEL - A alegria de Jesus Cristo

ALEGRIA INDESTRUTÍVEL - A alegria de Jesus Cristo

             Se você for resgatado por um salva-vidas das águas turbulentas do Oceano Atlântico, nao vai querer saber se ele se sente ou não triste.  Quando estiver abraçando sua família na praia, não vai se preocupar com a saúde mental daquele que o salvou de um afogamento.  Mas com a salvação que nos é concedida por Jesus, as coisas são bem diferentes.  jesus não nos salva para nossa família, mas para ele mesmo.  E se ele estiver entristecido, nossa salvação não nos trará alegria.  Não será para nós uma grande salvação.
              O próprio Jesus - e tudo o que Deus representa para nós por meio dele - é nossa grande recompensa, e ponto final. "Eu sou o pão da vida..." (...) "... Se alguém tem sede, venha a mim e beba" ( Jo 6.35; 7.37).  A salvação não significa apenas perdão de pecados, mas, acima de tudo, comunhão com Jesus (1 Co 1.9).  O perdão tira todos os empecilhos do caminho para que isso possa acontecer.  Se essa comunhão não for plenamente prazerosa, não haverá grande salvação.  Se Cristo estiver triste, ou até mesmo indiferente, a eternidade não passará de um longo, longo suspiro.
               Mas a glória e a graça de Jesus nos mostram que ele é, e sempre será, uma alegria indestrutível. Eu digo glória de Jesus porque a tristeza não é gloriosa.  E digo graça de Jesus porque a melhor coisa que ele tem para nos dar é a sua alegria.  "Tenho lhe dito esta palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa" (Jo 15.11 - v. também 17.13; grigo do autor).  Jesus não seria totalmente misericordioso se simplesmente aumentasse minha alegria até o seu ponto máximo e, depois, deixasse de conversar dentro de mim essa alegria.  Assim, além de se oferecer para ser o objeto divino de minha alegria, Cristo derrama sua própria alegria em meu ser, para que eu possa alegrar-me nele com a verdadeira alegria de Deus.  Isto é glória, isto é graça.
                Não é glorioso ser triste. E Cristo nunca foi triste.  Desde a eternidade, ele tem sido o espelho da infinita jovialidade de Deus.  A sabedoria de Deus proferiu estas palavras em Provérbios 8.30 "... eu estava ao seu lado, e era o seu arquiteto; dia a dia eu era o seu prazer e me alegrava continuamente com a sua presença".  O Cristo eterno, a alegria de Deus e igualmente autor da criação, estava sempre se alegrando na presença de Deus.  Essa afirmação se repete dias vezes no Novo Testamento.
               Em Hebreu 1.8,9 Deus diz ao Filho, não aos anjos, estas palavras maravilhosas: "O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre (...).  Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, escolheu-te dentre os teus companheiros, ungindo-te com óleo de alegria".  Jesus Cristo é o ser mais feliz do Universo.  Sua alegria é maior que a alegria de todos so anjos do céu.  Ele espalha perfeitamente o júbilo infinito, santo e incontido de seu Pai.
               Outra vez, em Atos 2.25-31, Pedro interpreta o salmo 16 para referir-se a Cristo: "Eu sempre via o Senhor diante de mim. Porque ele está à minha direita, não serei abalado.  Por isso o meu coração está alegre e a minha língua exulta (...) porque tu não me abandonarás no sepulcro, nem permitirás que o teu Santo sofra decomposição. (...) e me encherás de alegria na tua presença'".  O Cristo ressurreto afastará as sombras da morte e se alegará com a verdadeira alegria de Deus.  A glória de Cristo é sua alegria infinita, eterna e indestrutível na presença de Deus.
                Mas se não é glorioso ser triste, também não glorioso ser indiferente.  A alegria despreocupada de um salão de baile e a alegria irreprimível em um gulag russo não são iguais.  Uma é banal, a outra é triunfante.  Uma é indiferente, a outra é gloriosa.  Há um sorriso artificial que nunca soube o que significa sofrimento.  E isso não é digno de um bom pastor ou de um grande Salvador.  E Cristo é um grande Salvador.
              Por conseguinte, esse homem de alegria indestrutível foi "um homem de dores e experimentado no sofrimento" (Is 53.3).  "...A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo" (Mt26.38).  Esse "grande sumo sacerdote" é capaz de compadecer-se de nossa fraqueza, porque sofreu todo tipo de provação como um homem igual a nós (Hb 4.14,15).  Ele chorou com os que choravam (Jo 11.35) e alegrou-se com os que se alegravam (Lc 10.17,21).  Ele teve fome (Mt 4.2), sentiu cansaçõ (Jo 4.6), foi abandonado (Mt 26.56), traído (Mt 26.45), açoitado (Mt 27.26), sofreu zombaria (Mt 27.31) e foi crucificado (Mt 27.35).
               Alegria incontida não significa que existe apenas alegria. Será, então, que Cristo teve os seus sentimentos divididos entre a alegria e a tristeza ? Poderia uma alma infinitamente gloriosa ser atormentada ?  atormentada, sim, mas não dividida e desunida.  Cristo foi complexo, mas não foi perturbado.  Havia notas divergentes na música de sua alma, mas o resultado foi uma sinfonia.  A complexa estratégia de guerra de um general pode dar ao inimigo um triunfo temporário, mas a grande vitória será do general.  Não existe nenhum sinal de pertubação na mente do general, a não ser na imaginação daqueles que estão vendo apenas uma do campo de batalha.  Mas a glória é do general.  O oceano Pacífico pode estar sendo atormentado por tempestades e vendavais, mas, visto de cima, a uma altura de 160 quilômetros, nota-se apenas uma imensa quantidade de águas profundas, calmas e gloriosas.
             Nos momentos de agonia no Getsêmani e no Gólgota, Jesus foi sustentado por uma alegria indestrutível.  "... Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus" ( Hb 12.2).  E qual foi essa alegria que o sustentou ?  Foi a aleria de receber a adoração daqueles por quem ele morreu, a fim de que se alegrassem em Deus.  O Bom Pastor alegra-se quando encontra uma ovelha perdida (Mt 18.13).  Imagine como ele se alegra quando encontra exércitos incontáveis de almas resgatadas !
           Será que existe aqui uma lição sobre a forma pela qual devemos sofrer ?  Você já notou que não devemos apenas imitar o sofrimento do Senhor, mas também a alegria do Senhor no sofrimento ?  Paulo disse aos tessalonicenses: " De fato, vocês se tornaram (...) imitadores (...) do Senhor, pois, apesar de muito sofrimento, receberam a palavra com alegria que vem do Espírito Santo" ( 1 Ts 1.6).  Foi a alegria do Senhor na aflição que alimentou aquela jovem igreja.
           Este é o chamado para nós em nossos dias.  Será que aceitaremos sofre pela causa de Cristo ?  Não com tristeza, mas simplesmente sofrendo.  Será que atenderemos ao chamado registrado em Hebreus 13.13: "Portanto, saiamos até ele, fora de acampamento, suportando a desonra que ele suportou"?  A resposta está nesta questão: A cidade de Deus é mais desejável para nós que a cidade do homem? Será que responderemos: "Não temos aqui nenhuma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir" (Hb 13.14)? Ou nos apegaremos aos tesouros transitórios do Egito ( Hb 11.25,26) ?
           Para aqueles que têm provado a alegria de Jesus, não existe nada mais convincente do que a esperança inigualável de ouvir sua palavra final: "Muito bem, servo bom e fiel! (...)  Venha e participe da alegria do seu senhor!" (Mt 25.21).  A cidade de Deus é uma cidade de alegria.  E essa alegria é a alegria indestrutível de Cristo.

transcrito do Livro:  Um homem chamado JESUS CRISTO -  John Piper - Editora Vida pg 37- 42

1a. SEMANA DE HUMANIZAÇÃO DO INTO 23 a 27 setembro 2013

23 a 27 SETEMBRO 2013 - SEMANA DE HUMANIZAÇÃO DO INTO

Para mais informações sobre a semana, acesse o site http://www.into.saude.gov.br/conteudo.aspx?id=292




CALENDÁRIO 2014 - ACEH CAPELANIA SP


CALENDÁRIO 2014  ACEH - CAPELANIA SP
www.capelania.com

VISÃO: Ser um ministério que oferece o apoio espiritual, emocional e social, baseado na Palavra de Deus, aos enfermos, seus cuidadores e profissionais da saúde. Este trabalho é realizado através de voluntários evangélicos capacitados, tornando-se referência para igrejas, autoridades hospitalares e profissionais da saúde.




setembro 13, 2013

CAPELANIA RJ CAHERJ APRESENTAÇÃO

CAHERJ - Apresentação


     A CAHERJ (Capelania Hospitalar Evangélica do Rio de Janeiro) é uma Associação interdenominacional, sem fins lucrativos, que tem como finalidade implantar Capelania em Hospitais onde o trabalho não é realizado e dar suporte a Capelanias já existentes que necessitem de apoio. Para isso a CAHERJ trabalha com parcerias e tem entre os seus parceiros a Sociedade Bíblica do Brasil, UCB Brasil e o Centro de Estudos do Hospital Evangélico do Rio de Janeiro.

     A CAHERJ atua no Rio de Janeiro representando a ACEH (Associação de Capelania Evangélica Hospitalar), presidida pela Capelã Eleny Vassão (SP), que tem uma atuação abrangente em todo país, conseguindo hoje atuar em todos os estados do Brasil e em mais outros treze países.

 

Visão Geral

1) Conceito de Saúde (OMS):

     Historicamente (1947), definiu-se saúde como “o estado de mais completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de enfermidade”.  Para alguns, tal conceito persiste até hoje. Contudo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ampliou este conceito, definindo saúde como, “o estado de mais completo bem-estar físico, mental, social e espiritual e não apenas a ausência da doença”.

Visão Geral – O que é?
     Capelania é o serviço responsável pelos cuidados espirituais. É um trabalho humanitário de solidariedade, uma tênue luz de esperança, conforto e ajuda no lidar com a enfermidade e no encorajamento ao tratamento médico indicado. Através da Capelania tem-se a oportunidade de descobrir meios de auxiliar pessoas que estão com problemas, a enfrentar séria e realisticamente as suas frustrações, medos e desapontamentos. 
A Capelania tem como missão atuar através de voluntários capacitados que levam amor, conforto e esperança aos atendidos, vivendo a fé cristã através do atendimento espiritual, sem distinção de credo, raça, sexo ou classe social, em busca contínua da excelência no ensino e no ministério de consolo e esperança eternos.


Tripé de atuação

a) Hospitais: Parceria com a Associação Batista Norte para treinamento de membros das igrejas filiadas com a finalidade de ampliar o número de Hospitais atendidos na Zona Norte do Rio de Janeiro.

b) Igrejas: Oferecer treinamento aos membros das Igrejas filiadas a Associação Batista Norte para atendimento domiciliar a pessoas enfermas de suas comunidades e encaminhamento de visitas a serem realizadas após a alta de pacientes dos hospitais às igrejas próximas de suas residências.

c) Institucional: Elaboração e execução de projetos em parceria com a Associação Batista Norte que visem a Saúde Integral dos indivíduos das Comunidades nas quais as igrejas filiadas estão inseridas e realização de simpósios, cursos, seminários e congressos para divulgação do ministério de Capelania e integração das atividades já existentes sendo executas pelas igrejas filiadas.

         Originalmente, a Capelania era feita como parte da Caridade, hoje é DIREITO. No contexto atual, a Caridade foi substituída pelo Direito, dentro de um processo mais amplo no qual até mesmo a Assistência Social passou a ser reconfigurada como parte do Direito do Homem e do Cidadão, à Dignidade, Autonomia e Liberdade, diante do Estado, das Instituições e da Sociedade de uma maneira mais ampla.

facebookCAPELANIA-EVANGÉLICA-DO-RJ-CAHERJ
   Twitter@CapelaniaRJ
     E-mailacaherj@gmail.com


agosto 26, 2013

CALENDÁRIO CAPELANIA RJ - SEGUNDO SEMESTRE 2013



CALENDÁRIO CAPELANIA RJ - SEGUNDO SEMESTRE 2013

25AGO2013 - CULTO DE GRATIDÃO CAPELANIA MARICÁ RJ - MINISTÉRIO VIVE NA PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE MARICÁ RJ.

AGO/DEZ 2013 - CURSO DE FORMAÇÃO EM CAPELANIA HOSPITALAR 
toda segunda feira 14 as 17hs no HERJ (Hospital Evangélico RJ)
toda quarta feira 19 as 22hs na Pib Recreio RJ
inscrições: jbrunomail@yahoo.com.br
mensalidade: R$ 100,00

14SET2013 - II SEMINÁRIO DE CAPELANIA EM MARICÁ RJ
Curso de formação voluntariado para visitação a enfermo
horário: 8:30 as 17hs na Igreja Batista Atos 2
inscrições R$ 25,00
contato: (21) 3731 0437 e-mail: ibatos2@hotmail.com

26OU13 CAPACITAÇÃO PARA VISITAÇÃO A ENFERMO 
Auditório do Hospital SEMIU RJ
Av. Vicente de Carvalho, 1159 Vila da Penha - RJ
08:30 as 11:30hs ( Gratuito )
contato: Capelão Antônio Guedes (21) 99913837

29NOV a 01DEZ 2013 RETIRO ESPIRITUAL CAPELANIA RJ 
PALESTRANTE: Pr Bruno Oliveira Capelão INCA IV
local: Sitio das Águas, Itaborai RJ
R$ 180,00 (alimentação+hospedagem+Transporte)
contato: acaherj@gmail.com


CANAIS DE NOTICIAS DA CAPELANIA RJ - CAHERJ :
twitter.com:  @CapelaniaRJ

junho 24, 2013

Espiritualidade na equipe interdisciplinar que atua em cuidados paliativos às pessoas com câncer

A espiritualidade é compreendida como algo transcendente e está relacionada ao propósito da
vida, com a concepção de que há mais na vida do que aquilo que pode ser visto ou plenamente
entendido. Ainda nela se consideram os aspectos que podem mobilizar energias e iniciativas
extremamente positivas, com potencial ilimitado para melhorar a vida da pessoa(1)
.
Neste contexto, a espiritualidade é um tema que vem chamando a atenção dos profissionais
da saúde no que se refere ao cuidado humano, pelo fato der as pesquisas demonstrarem que este
pode ser um caminho para melhorar a qualidade de vida dos enfermos, assim como estimular
maior rapidez no processo de cura ou enfrentamento das doenças (2). Então, aí se
encontra a força da espiritualidade como um instrumento de promoção em saúde que permite
superar os limites do conhecimento científico da biomedicina, a qual não consegue responder às
múltiplas dimensões do ser humano, como as físicas, as psíquicas, as sociais e as espirituais (3)

Para viver a espiritualidade no mundo do trabalho torna-se relevante, conhecer a influência
do modelo biomédico na assistência em saúde, compreendendo conscientemente os
constituintes do seu processo de trabalho, o qual fornece subsídios para a equipe prestar cuidados
que supram as necessidades e anseios do seu objeto de trabalho em todos os seus aspectos. O
processo de trabalho dos profissionais de saúde tem como finalidade a ação terapêutica de saúde,
e como objeto, o indivíduo ou grupos doentes, sadios ou expostos a risco que necessitam de
medidas curativas ou paliativas, de preservação da saúde ou de prevenção de doenças; e como
instrumental de trabalho, os instrumentos e as condutas que representam o nível técnico do
conhecimento, que é o saber em saúde e cujoproduto final é a própria prestação da assistência
de saúde, a qual é produzida no mesmo momento em que é consumida(4)
.
Em face desses elementos do trabalho em saúde apresentados, também neste estudo é
imperativo entender que a força de trabalho constitui-se de uma equipe interdisciplinar que
atua em cuidado paliativo ao seu objeto de trabalho, que é o ser humano portador de câncer
terminal. Desta maneira, a investigação está pautada na busca pela espiritualidade presente na
equipe como forma de enfrentamento da doença, com a intenção de minimizar o sofrimento ou
obter maior esperança de cura com o tratamento(5)
. Cabe esclarecer que os cuidados paliativos prestados por esta equipe de saúde são um
conjunto de atos multiprofissionais que têm por objetivo efetuar o controle dos sintomas do
corpo, da mente, do espírito e do social que afligem o ser humano que é acometido por
câncer e se encontra em processo de morte.   Além disso, evidencia-se a necessidade de o
grupo de multiprofissionais atuar de modo interdisciplinar, para atender às diferentes
condições de saúde da pessoa que vivencia a sua finitude, pois esses indivíduos, que vivem crises
subjetivas intensas e mergulham profundamente nas dimensões inconscientes, elaboram novos
significados para suas vidas, sendo capazes de mobilizá-los na difícil tarefa de reorganização
do sobreviver exigida para a conquista da saúde(3)
.Cumpre ressaltar que o sucesso da proposta de trabalho interdisciplinar na saúde irá
depender do reconhecimento da interdependência entre os profissionais, porque
isso pode significar reconhecer os próprios limites e a necessidade de inventar caminhos e
soluções que estão além do saber e competência de cada um. Se esta é a dificuldade, esta é
também a grande força motriz, uma vez que o trabalho criativo é muito mais saudável e prazeroso(6)
.Quando foi criado o Programa de Internação Domiciliar Interdisciplinar (PIDI) Oncológico,
estes profissionais sabiam que assistir pessoas em fase de cuidados paliativos seria um grande
desafio, porém não imaginavam que haveria a necessidade de ir tão profundamente à
existência humana, prestar a assistência espiritual. A realidade é que, a partir do
momento em que os usuários do programa e suas famílias criam vínculos afetivos com os
profissionais, começam a surgir os questionamentos e a solicitação de respostas nas
mais diversas dimensões da vida humana (7). É diante destas circunstâncias que a equipe do
PIDI procura reconhecer as potencialidades de suporte demonstradas no ambiente familiar, a
necessidade de aprimorar a discussão entre os profissionais e a busca de embasamento teórico
e científico em estudos publicados sobre o tema espiritualidade.
Desta forma, este estudo teve por objetivo conhecer o significado de espiritualidade para a
equipe interdisciplinar do PIDI Oncológico, que atende o ser humano portador de câncer em
cuidados paliativos

                                               http://eduem.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/15689/pdf

* Enfermeira do Programa de Internação Domiciliar Interdisciplinar da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Mestranda do Programa de
Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia da UFPel. E-mail: Isa_arrieira@hotmail.com
** Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia da UFPel. E-mail: mairabt@ufpel.tche.br
*** Acadêmica de Enfermagem do Nono Semestre da Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia da UFPel. Bolsista PIBIC/CNPq. E-mail:
adrizeporto@gmail.com
**** Acadêmica de Enfermagem do Nono Semestre. Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia da UFPel. E-mail: jspalma@hotmail.com

Saúde integral: as relações entre saúde e espiritualidade

                                                  http://www.periodicos.est.edu.br/index.php/estudos_teologicos/article/view/101/93
 
     Um estudo que revisou 850 artigos sobre saúde mental e espiritualidade
concluiu que a maioria das pesquisas bem conduzidas mostrou que altos níveis de
envolvimento religioso estão positivamente associados a indicadores de bem-estar
psicológico (satisfação de vida, felicidade, afeto positivo), bem como com menos
depressão, pensamento suicida e abuso de álcool e drogas.8
 Curiosamente, o impacto positivo do envolvimento religioso na saúde mental mostrou-se ainda mais forte
entre pessoas que estavam sob circunstâncias estressantes de vida, como velhice, desemprego e problemas de saúde.  Além disso, também a OMS (Organização Mundial de Saúde) recentemente desenvolveu o instrumento WHOQOL-SRPB, que diz respeito ao módulo  “espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais”, com o objetivo de mapear a espiritualidade em diversos países, diante da constatação da relevância do tema para o conceito de saúde.9
 No mesmo sentido, uma pesquisa realizada por Marques10, utilizou o Questionário de Saúde Geral (QGS) e a Escala de Bem-estar Espiritual/Existencial (EBE) para relacionar saúde e espiritualidade numa população de 500 adultos, moradores de Porto Alegre/RS, tendo observado que a saúde geral de uma
pessoa provavelmente está diretamente relacionada com suas crenças pessoais e com seu bem-estar existencial e espiritual.
     O médico Herbert Benson11 pesquisou a chamada “Resposta de Relaxamento” em iogues e praticantes de exercícios espirituais, observando como o  próprio organismo respondia ao estímulo da mente. Além disso, o autor descreve o que chamou de “Fator Fé”, que seria a grande infl uência de uma fé religiosa ou
fi losófi ca profunda, mas não necessariamente devota, para se evocar a Resposta de Relaxamento.12

_______________________________

8 MOREIRA-ALMEIDA, A.; LOTUFO NETO, F.; KOENIG, H. G. Religiousness and mental health: 
a review. Rev Bras Psiquiatr, v. 28, n. 3, p. 242, 2006.
9FLECK, Marcelo Pio da Almeida et al. Desenvolvimento do WHOQOL, módulo espiritualidade, 
religiosidade e crenças pessoais. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 37, n. 4, p. 446, ago. 2003.
10 MARQUES, Luciana Fernandes. A Saúde e o Bem-Estar em Adultos Porto-Alegrenses. 2000. Tese 
(Doutorado em Psicologia) – Faculdade de Psicologia, PUCRS, Porto Alegre, 2000.
11 BENSON, Herbert; STARK, Marg. Medicina Espiritual – o poder essencial da cura. Rio de Janeiro: 
Campus, 1998. p. 1.
12 BENSON; STARK, 1998, p. 13-32.

O cuidado espiritual ao paciente terminal no exercício da enfermagem e a participação da bioética


A espiritualidade traduz-se em sermos seres espirituais e possuirmos, transitoriamente, um corpo físico.
Pesquisas realizadas pelas ciências naturais, como a física e a biologia, têm endossado essa afirmação. O corpo físico é apenas um reflexo do espírito. Assim, a espiritualidade é algo inerente ao ser humano(1). Constitui campo de elaboração subjetiva no qual a pessoa constrói de forma simbólica o sentido de sua vida e busca fazer frente à vulnerabilidade desencadeada por situações que apontam para a fragilidade da vida humana.
Estudos recentes têm valorizado muito o conceito de espiritualidade e no Brasil, número significativo de
profissionais da saúde vêm se interessando pelo tema.
Atualmente, as práticas religiosas têm estado presentes no trabalho em saúde de forma pouco crítica e elaborada. Mesmo que o elemento religioso esteja presente no modo como os pacientes elaboram suas crises, os profissionais de enfermagem não têm preparo para discutir e como lidar com a religiosidade e lançam mão de suasconvicções religiosas pessoais de forma acrítica.
Um fator que dificulta o cuidado espiritual é a influência do materialismo por valorizar sobremaneira a
beleza, o poder, o material, desse modo, esvaziando o ser humano do valor que ele tem em si, como ser único, inteligente, livre, responsável e digno. Este aspecto tem reflexos na atuação dos profissionais de enfermagem que exercem sua profissão junto a pessoas fragilizadas, como é o caso dos pacientes terminais.

Sempre que se pensa em cuidado, os aspectos espiritualidade, saúde e bioética estão inclusos, pois são conceitos que se implicam e se interpenetram. Para que o paciente terminal possa receber um cuidado completo na fase final de sua vida, é preciso haver sincronia entre estas áreas do conhecimento e ação. Também, não é possível desvincular os papéis dos diferentes atores em saúde. Portanto, as ações dos profissionais e pastoralistas estão interligadas e traduzem processos de trabalho em
formas de produção coletiva de saúde; este aspecto traz à pauta a característica interdisciplinar da bioética.
.
A bioética e a espiritualidade constituem ferramentas no sentido de ajudarem a ultrapassar a idéia curativa da saúde e voltar-se para a potencialização do sujeito visto em suas múltiplas dimensões.
A partir destas idéias, pode-se pensar que o lugar do profissional de enfermagem, no campo do agir em saúde, compreende mais do que a realização de procedimentos e técnicas. Novas competências são exigidas dele em relação ao trabalho realizado na perspectiva da visão integral de saúde e do bem-estar físico, mental e social, e não a simples ausência de doença. Verspieren(8) apresenta uma visão integral de saúde, entendida como capacidade de reagir a elementos desestabilizadores do equilíbrio vital, compreendendo-a enquanto realidade somática, psíquica, social e espiritual.

continua - http://www.scamilo.edu.br/pdf/bioethikos/54/O_cuidado_espiritual.pdf

CAPACITAÇÃO DE VISITADORES VOLUNTÁRIOS A ENFERMOS RJ 29JUN2013


CAPACITAÇÃO DE VISITADORES VOLUNTÁRIOS A ENFERMOS

29 JUNHO sábado 9 as 17horas

local: Auditóio do Hospital Semiu  
         Vicente de Carvalho,1159 Vila da Penha RJ 

contato: Capelão Antonio Guedes (21) 99913837
               e-mail: acaherj@gmail.com

inscrição: R$ 20,00 (vinte reais|) apostila + locação equipamento video/som
objetivo:formação de equipe de vistadores a enfermos para atendimentos a unidades de saúde em: Vila da Penha RJ + Meier RJ + Nova Iguaçu RJ

O que é Capelania ?

“O ministério de Capelania Hospitalar Evangélico é a prática do amor por Cristo e pelo próximo, vestido em roupas de trabalho.”
É levar esperança aos aflitos, quando esses relatam suas dores e medos aos ouvidos atentos de quem experimentou na pele a dor e a perda e, consolado por Deus, se dispõe a levar o consolo a outros.  Um trabalho humanitário de solidariedade, uma tênue luz de esperança, confortando e ajudando o enfermo a lidar com a enfermidade, a engajar-se ao tratamento médico indicado, e até mesmo a preparar-se para enfrentar a morte, quando não há expectativas de cura mesmo a preparar-se para enfrentar a morte, quando não há expectativas de cura aflige, é sempre a graça, a misericórdia e o amor de Deus, em Sua busca por amizade e comunhão com o ser humano através de Cristo, que nos oferece o perdão e a vida abundante e eterna.

Missão da Capelania

A Capelania tem como missão atuar nos hospitais através de voluntários capacitados que levam amor, conforto e esperança aos pacientes, familiares e profissionais da saúde, vivendo a fé cristã através do atendimento espiritual, emocional, social, recreativo e educacional, sem distinção de credo, raça, sexo ou classe social, em busca contínua da excelência no ensino e no ministério de consolo e esperança eternos.

Os benefícios para os hospitais.

Os hospitais que contam com este ministério são melhor conceituados por terem visão holística, renovando a esperança  e a força para lutar e trazendo novo desejo de vida aos pacientes hospitalizados ou em tratamento ambulatorial.  Em muitos casos, a Capelania ajuda a preparar o paciente terminal e sua família  para enfrentar a morte próxima, trazendo-lhes consolo e esperança da vida eterna.

O impacto da fé sobre a saúde física e mental

Pesquisas científicas têm sido publicadas reafirmando o impacto da fé sobre a saúde física e mental de pessoas que têm uma fé intrínsica e demonstram frequência a uma comunidade religiosa. Nestas pesquisas torna-se evidente que o grupo dos cristãos ocupa o centro das respostas favoráveis, o que nos faz lembrar que muito além da “fé na fé”, estas pessoas têm em Cristo a resposta para suas vidas, sendo ajudados e sustentados por Ele em todos os momentos

O Dr. HAROLD KOENIG, psiquiatra, geriatra e pesquisador da Universidade de Duke, nos EUA, conclui em seus livros, que as pessoas que têm fé em Deus, frequentam regularmente uma igreja e cultivam um bom relacionamento com Deus apresentam os seguintes resultados:
melhor engajamento ao tratamento médico, melhor aceitação ao tempo de hospitalização, aumento da imunidade orgânica, pressão arterial mais estável, menos problemas estomacais e de cólon, menores índices de ataques cardíacos, menor tempo de recuperação de cirurgias, menos dor, níveis mais baixos de stress, menores índices de depressão e ansiedade, maior auto-estima, menores níveis de ansiedade, desenvolvimento com drogas e álcool, de suicídios, etc.
fonte:capelania.com

junho 13, 2013

What Is A Chaplain?

http://www.hcmachaplains.org/what-is-a-chaplain/

What Is A Chaplain?

A professional Healthcare Chaplain is a theologically educated, pastorally experienced, and clinically trained minister who is certified by a professional chaplaincy organization and serves as an integral member of the healthcare team. The chaplain’s primary role is to provide spiritual/pastoral care to patients/residents, their family members, and the medical staff. In addition, professional chaplaincy care provides emotional, religious, and ethical care.
A Board Certified Chaplain (BCC) has a specialized level of skilled spiritual/pastoral care — expertise, proficiency, know-how — that no one else can provide. The BCC has been peer reviewed for the competency of this chaplaincy care, and is endorsed by his or her church for this type of specialized ministry at the bedside.
Professional Chaplains are available 24-hours a day to provide compassionate and competent crisis intervention and spiritual/pastoral support to everyone, regardless of their faith or no faith.

Other Healthcare Chaplain Duties

In House Pastor for Staff

In the often stressful and demanding healthcare environment, the Chaplain is an understanding friend and confidant. The Chaplain can provide a listening ear and a pastoral point of view for the staff as they face professional and personal problems. Staff members who have no minister of their own often seek the Chaplain’s counsel, especially during times of personal family need or professional pressures.

Liaison for Local Clergy

Usually the healthcare Chaplain sees a patient/resident before his or her minister is aware of the hospitalization. With the patient/resident’s permission, the Chaplain can call the family pastor, priest, rabbi, or other religious leader. The Chaplain provides pastoral care and support until the patient/resident’s own minister arrives.

Contact for the Community

Serving often as the healthcare facility’s religious community public relations person, the Chaplain is able to coordinate services provided by the clergy. The Chaplain is prepared to conduct seminars and workshops on topics such as patient/resident visitation, terminal illness, death and dying, and the grieving process. The Chaplain is available also to speak in churches when the regular minister is away.

Support for Patients’/Residents’ Families

The Chaplain is available to help with the distressed families of critically ill or dying patients/residents. If the patient/resident does not have his or her own minister, the Chaplain serves as trusted friend and pastoral figure.

HCMA is the Healthcare Chaplains Ministry Association.

Founded in 1939, HCMA is a non-sectarian, non-profit professional chaplaincy organization that recruits, trains, certifies and encourages Christian Chaplains serving in healthcare facilities (both acute and long term care) and hospice programs worldwide.